Cadeira
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Patrono: Arthur
Motta
Ocupantes: Roberto Macedo, Edgard de Magalhães
Gomes, Antonio Justa
Acadêmico
atual: Ricardo Cravo Albin
Escritor. Pesquisador de MPB. Jornalista.
Historiador. Crítico e radialista. Formado em
Direito, Ciências e Letras (Faculdade Nacional de Direito da
Universidade do Brasil 1959/1963). Oficial da
Reserva do Exército Brasileiro (CPOR 1960/1961). Formado em línguas
pelo Instituto Brasil-Estados Unidos (1958/1963) e pela Aliança
Francesa (1958/1964). Cursou Direito Comparado
na Universidade de Nova York entre 1964 e 1965. Por essa época, foi
Diretor Cultural do "1º Festival Internacional de Cinema", do Rio de
Janeiro.
Entre 1966 e 1971, foi membro efetivo do Corpo de Jurados dos
Festivais Internacionais da Canção Popular. Foi Chefe das Delegações
Brasileiras junto aos "Festivais Internacionais de Cinema de
Cannes", na França nos anos de 1970 e 1971.
Fundador, convidado por governos estaduais, de Museus da
Imagem e do Som em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Aracaju,
Florianópolis, Brasília, Recife, Belém, Natal, Teresina, Dourados
(MS), Manaus, Uruguaiana (RS), Volta Redonda e Londrina entre os
anos de 1967 e 1985.
De 1968 a 1988 trabalhou como Comentarista da Rede Globo e
julgador oficial dos desfiles das escolas de samba.
Foi membro do júri internacional do "Prix Itália", enviado
pela Rede Globo, em 1982 (Veneza).
Sócio benemérito das escolas de samba Mangueira, Portela,
Império Serrano, Salgueiro e União da Ilha e foi fundador e
presidente do Conselho Consultivo de Pesquisadores da LIESA (Liga
Independente das Escolas de Samba) em 1994.
Publicou diversos livros sobre vários assuntos, entre eles:
"O canto da Bahia" (monografia/1973); "De Chiquinha Gonzaga a
Paulinho da Viola" (1976); "Da necessidade do fazer popular" (1978);
"Índia, um roteiro bem e mal humorado", Editora Mauad (1996); "MPB -
A história de um século", edição trilingüe MEC/Funarte (1997),
lançado na Academia Brasileira de Letras, tendo como conteúdo a
história de cem anos de MPB, contada por etapas de 20 em 20 anos e
ilustrado com fotografias de gerações de músicos, cantores,
conjuntos e demais criadores de música popular brasileira; "Um olhar
sobre o Rio - crônicas indignadas e amorosas - anos 90", Editora
Globo (1999); "MIS - Rastros de memórias", Editora Sextante
(2000).
No ano de 2001 foi empossado Presidente
do Conselho Empresarial de Cultura. Recebeu a
"Medalha de Honra da Inconfidência" do Governo de Minas
Gerais.
Em 2003 participou da "XI Bienal Internacional do Livro". Em
2004 atuou como diretor da revista "Carioquice", editada pelo
Instituto Cultural Cravo Albin em parceria com Insight Engenharia de
Comunicação e Marketing. Escreveu regularmente para o
Pasquim21.
Recebeu do Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva,
no Dia do Diplomata, a "Comenda da Ordem do Rio Branco", em
cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Ao lado de Tárik de
Souza, João Máximo, Luiz Paulo Horta e Leonel Kaz, participou da
publicação "Ritos e Ritmos", acompanhada de dois CDs: "O melhor da
MPB" e "O melhor da música clássica", pela Editora Aprazível.
Participou da "XI Bienal Internacional do Livro" e da "1º Bienal do
Livro de Nova Iguaçu". Foi eleito por unanimidade Presidente do
Conselho Estadual de Cultura, integrado também por Júlio Diniz,
Maria Eugênia Stein, Nélson Freitas, Nélida Pinõn, Antônio Olinto,
Ivan Junqueira e Carlos Heitor Cony, além de reitores, como os da
UFRJ e UERJ.
Em 2005 a Escola de Samba Paraíso do Tuiuti desfilou com o
enredo "Cravo de Ouro - eu também sou da lira e não quero negar" em
sua homenagem.
Musicólogo preferencial escreveu artigos e críticas para
jornais e revistas sobre a cidade do Rio de Janeiro e a cultura,
principalmente música e cinema.
Entre 1965 e 1971, foi o estruturador e o primeiro diretor do
Museu da Imagem e do Som, cuja história está testemunhada no livro
"MIS - Rastros de Memórias".
Em 1967, recebeu o "Prêmio Nacional do Livro", conferido pela
Associação Brasileira do Livro. A partir desse ano, produziu
pessoalmente vários discos para o MIS, destacando-se: "Elizeth,
Zimbo Trio e Jacob do Bandolim (ao vivo - volumes I e II)";
"Carnavália - Eneida, Marlene, Blecaute e Nuno Poland (ao vivo -
volumes I e II)"; "Luperce Miranda, Maria Lúcia Godoy (Poemas de
Manuel Bandeira e o Canto da Amazônia)"; "O Mundo de Pelé", "O fino
da música no cinema brasileiro". No ano seguinte, foi agraciado pelo
Governo do Estado do Rio de Janeiro com o "Troféu Estácio de Sá", e
recebeu o diploma de "Cidadão Honorário da Guanabara", conferido
pela Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara. Ainda neste ano
de 1968, fundou a Escola Brasileira de Música Popular no MIS,
nomeando para dirigí-la o Maestro Guerra Peixe e, juntamente a
Antonio Barroso, produziu para o MIS o primeiro disco dos
sambas-enredos de escolas de samba, "As escolas cantam seus sambas
de 1968 para a posteridade". Ocupou a presidência da Embrafilme e do
INC - Instituto Nacional de Cinema (1970-1971), e criou vários
prêmios culturais, como o "Golfinho de Ouro", "Estácio de Sá" e
"Coruja de Ouro". Também foi, por dez anos, professor de cursos
sobre História da MPB em universidades de todo o país. Recebeu o
grau de "Comendador e Cavaleiro da Ordem de Letras e Artes" pelo
Ministério da Cultura da França, em 1985.
Atuou como crítico de MPB no Jornal "O Dia", no qual manteve
uma coluna semanal. Trabalhou como articulista do jornal "O Globo" e
comentarista da Rede Globo para diversos carnavais, além de
participar como jurado em vários desfiles, inclusive na inauguração
do Sambódromo em 1984.
Autor de vários especiais sobre MPB para a TV Globo entre
1975 e 1990.
Em 1988, produziu o disco duplo "Há sempre um nome de
mulher", com o qual ganhou o Disco de Ouro por 600 mil cópias
vendidas somente nas agências do Banco do Brasil. A renda do disco
foi revertida para a Campanha do Aleitamento Materno.
A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro conferiu-lhe em
1992 a Medalha Tiradentes e, dois anos depois, o título de "Cidadão
Benemérito do Estado do Rio de Janeiro".
No ano de 1995, conferido pelo Ministério da Cultura da
França, recebeu o grau "Oficial de Cavaleiro da Ordem de Letras e
Artes".
Em 1998, foi eleito membro titular do Pen Clube do Brasil. No
ano seguinte, por ocasião de 25 anos de contínuos trabalhos na Rádio
MEC, recebeu da Funtevê a "Medalha de Honra Prof. Roquette
Pinto".
No ano 2000, juntamente com Antônio Pitanga, dirigiu o show
"Concerto Negro", com Martinho da Vila, no Teatro Municipal do Rio
de Janeiro. No mesmo ano, integrou o grupo Cantores do Chuveiro,
para o qual fez a direção geral e o roteiro do show "Um banho de
MPB", apresentando-se como narrador do espetáculo.
Em 30 de novembro de 2000, foi apresentada no teatro
Municipal do Rio de Janeiro a Sinfonia do Rio de Janeiro de São
Sebastião, com músicas de Francis Hime, letras de Paulo César
Pinheiro e Geraldo Carneiro e libreto de sua autoria. Neste mesmo
ano, completou 28 anos como produtor de programas culturais e MPB na
Rádio MEC.
Em 2001, produziu a coletânea "As cem melhores do século e as
14 mais", caixa lançada pela gravadora EMI Music com seis CDs com as
mais significativas composições do século 20. Neste mesmo ano,
escreveu os espetáculos "Estão Voltando as Flores", com As Cantoras
do Rádio - show aclamado pela crítica e pelo público, exikbido por
meses a fio mop Teatro de Arena, em Copacabana. Neste mesmo ano de
2001, foi o autor também do "Poema Sinfônico para a Amazônia",
montado em Manaus, com músicas de João Donato e Everardo de Castro.
Ainda em 2001, fundou o Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA),
doando para ele todos os seus bens e coleções, quando também lançou
o site Dicionário Cravo Albin da MPB www.dicionariompb.com.br, em
solenidade no prédio da Biblioteca Nacional, fruto de trabalho
iniciado em 1995, na PUC- Rio, através de seu Departamento de
Letras. Neste mesmo ano, assumiu a presidência do Conselho
Empresarial de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro e
foi agraciado com Medalha da Inconfidência pelo Governo do Estado de
Minas Gerais e Medalha do Mérito Pedro Ernesto - Câmara Municipal do
Rio de Janeiro.
No ano de 2002 participou do livro "Brasiliana - Guia das
Fontes do Brasil" editado pela Biblioteca Nacional, livro organizado
por Paulo Roberto Pereira, que incluiu, entre outros escritores,
Fred Góes, Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, Vasco Mariz, Alexei
Bueno, Beatriz Jaguaribe e Max Justo Guedes. Também neste mesmo ano,
participou do livro "Itamaraty" (coordenado por Alberto da Costa e
Silva) editado pelo Ministério das Relações Exteriores, com o ensaio
"Vinicius de Moraes na MPB". Em 13 de março deste ano recebeu da
Universidade Constantin Brâncusi, da Romênia, o título de "Doutor
Honoris Causa". Na ocasião, inaugurou o Museu da Imagem e do Som da
Romênia. Em abril, no teatro Casa Grande, no Leblon, lançou o livro
"Driblando a censura - De como o cutelo vil incidiu na cultura" pela
Editora Gryphus. Ainda em 2002, ao lado de Fausto Fawcett, Ruy
Pereira, Muniz Sodré, Carlos Lessa, Perfeito Fortuna, Itamar Silva e
Paulo Saad, participou do debate "Olhares Carioca Sobre o Rio de
Janeiro - Rio 40 Graus, Beleza e Caos", promovido pelo ICCA
(Instituto Cultural Cravo Albin). O debate foi registrado em
multimídia: livro, fita de vídeo e CD-rom, com lançamento no Museu
da República. Em agosto de 2002 fez a direção e o roteiro do show
"As Cantoras do Rádio - Estão Voltando as Flores" (Carmélia Alves,
Ellen de Lima, Violeta Cavalcante e Carminha Mascarenhas) no Teatro
Rival BR, no Rio de Janeiro, show que percorreu vários teatros do
país e já lançado em CD. Participou, ainda neste ano, como jurado do
Prêmio Shell.
Em 2003, pela Ediouro Publicações S. A, lançou o livro "O
Livro de Ouro da MPB". A primeira noite de autógrafos ocorreu na
"Bienal do Livro do Rio de Janeiro", quando na ocasião, fez uma
palestra sobre a MPB. Ainda em 2003 encenou, dirigiu e apresentou o
show "Ninguém me ama - Tributo a Nora Ney e Jorge Goulart",
apresentado no Teatro Ipanema, com Carmélia Alves, Ellen de Lima,
Carminha Mascarenhas e Violeta Cavalcante, apresentando-se em cena o
cantor homenageado Jorge Goulart.
No ano de 2004 apresentou o projeto "MPB ao meio-dia em
ponto" no Teatro João Theotônio, no qual recebeu como convidados
para o talk-show Martinho da Vila, Lenine, Elza Soares, Emílio
Santiago, Zélia Duncan e Nana Caymmi. Produziu a revista-livro
"Textos do Brasil" (editada em três línguas: português, inglês e
espanhol) promovida pelo Ministério das Relações Exteriores, na qual
também foi encartado um CD com 20 clássicos da MPB. A edição de 20
mil exemplares contou com distribuição gratuita em todas as
embaixadas e consulados gerais do Brasil no exterior. Por conta de
lançamento de "Textos do Brasil", ainda em 2004, ministrou palestras
na Universidade de Salamanca, em Barcelona, na Casa de América, em
Madrid, e em Buxelas, na Bélgica. Montou, roteirizou e atuou como
apresentador do musical "Tra-la-lá e as Cantoras do Rádio", com
Carmélia Ellen de Lima, Márcio Gomes e Carminha Mascarenhas,
apresentado no Bar do Tom e no Teatro João Caetano, no Rio de
Janeiro. Durante o mês de novembro de 2004, nas comemorações dos
seus 30 anos de serviços prestados à Rádio MEC, foram feitos na
emissora vários programas em sua homenagem, "Especial RCA"
apresentado em duas partes e ainda "Ao vivo entre amigos", programa
no qual recebeu diversos convidados com os quais trabalhou nos 30
anos de carreira na emissora.
No ano de 2005 apresentou em Paris a "Sinfonia do Rio de
Janeiro de São Sebastião", tendo Chico César substituído Lenine.
Lançou o projeto "MPBE" (Música Popular Brasileira nas Escolas), com
um disco contendo 20 clássicos da MPB e ainda cartazes e um libreto
explicativo sobre os gêneros através dos anos; lançou o livro "Tons
e sons do Rio de Janeiro de São Sebastião", no qual também foi
encartado o libreto e o disco da "Sinfonia do Rio de Janeiro de São
Sebastião".
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