Nasceu em 30 de junho de 1931 na cidade de Bela Vista de
Goiás. Formou-se em Direito e Letras Neolatinas pela Faculdade de
Filosofia da Universidade Católica de Goiás e em Direito pela UFG,
sendo professor-fundador destas duas universidades. Após isso,
concluiu o doutorado em Letras e Livre-docente em Literatura
Brasileira pela PUC-RS. Nessa mesma época, formou-se como professor
de Língua Portuguesa pela Universidade de Coimbra, em Portugal.
Ocupa a Cadeira 11 da Academia Goiana de Letras, que fora
originalmente destinada ao Príncipe da Poesia Goiana, Leo Lynce. Por
coincidência o próprio Gilberto Mendonça Teles foi eleito como atual
Príncipe dos Poetas Goianos.
Em 1970 foi contratado como professor titular de Língua
Portuguesa pela PUC-Rio, onde trabalha até hoje. É professor
catedrático visitante de literatura brasileira nas universidades de
Lisboa, Universidade de Rennes, Chicago e Salamanca.
Como poeta e crítico literário pertence a várias
instituições especializadas, dentre elas, Société de Linguistique
Romane, em Paris, Sociedade de Língua Portuguesa, em Lisboa,
Asociación de Estudios Lingüísticos, em Montevidéu, Academia Goiana
de Letras, em Goiânia, Academia de Filologia, no Rio de Janeiro,
Academia Carioca de Letras e PEN Clube do Brasil. É membro da
Academia Brasileira de Filosofia, cujo patrono da cadeira é Gustavo
Corção. É, também, acadêmico correspondente da Academia das Ciências
de Lisboa.
Recebeu, pelo conjunto de sua obra, o prêmio Machado de Assis
da Academia Brasileira de Letras. Em 31 de janeiro de 1999, teve
duas obras suas, A Raiz da Fala (1972) e Hora
Aberta (1986), incluídas, por um seleto júri escolhido pelo
jornal O Popular de Goiânia, dentre as 20 obras obras literárias
mais importantes do século XX em Goiás, sua terra.
Em 2002, receb eu o Prêmio Juca Pato. Foi homenageado na
Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2005 ("50 anos da Literatura de
Gilberto Mendonça Teles"), daí surgiu a obra A plumagem dos
nomes, com 812 páginas de cartas, depoimentos, estudos e
reconhecimento à sua obra.
Obras publicadas:
Alvorada. Goiãnia: Escola Técnica de Goiãnia,
1955.
Estrela-d'Alva. Goiãnia: Brasil Central,
1956. Premio Félix de Bulhões, da Academia Goiana de
Letras.
Planície. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1958. Prêmio de Publicação da Bolsa Hugo de Carvalho Ramos, da
Prefeitura Municipal de Goiânia.
Fábula de Fogo. São Paulo: Revista dos
Tribunais. 1961. Prêmio Leo Lynce, da Uniâo Brasileira de
Escritores, Seção de Goiás.
Pássaro de Pedra. Goiãnia: Escola Técnica de
Goiãnia, 1962. Premio Álvares de Azevedo, da Academia Paulista de
Letras.
Sonetos do Azul sem Tempo. Goiãnia:
Publicados em O Popular, em 1964, e incluídos em Poemas Reunidos, em
1978.
Sintaxe Invisível. Rio de Janeiro:
Cancioneiro de Orfeu, 1967.
La Palabra Perdida (Antología). Trad. de
Gastón Figueira. Montevidéu: Barreiro y Ramos, 1967. 2a. ed. en Casa
de Vidrio.
A Raíz da Fala. Rio de Janeiro: Gernasa /
INL, 1972. Prêmios: Secretaria de Educação e Cultura do Distrito
Federal, do V Encontro Nacional de Escritores (1970) e Olavo Bilac,
da Academia Brasileira de Letras (1971).
Arte de Armar. Rio de de Janeiro: Imago,
1977; 2a. ed., Imago, 1977. Prêmios: Banco Bandeirantes. da
Sociedade Amigas da Cultura, Belo Horizonte (1976) e Brasília de
Poesia, do XII Encontro Nacional dos Escritores, Brasília
(1978).
Poemas Reunidos. Rio de Janeiro: José Olympio
/ INL, 1978; 2a. ed., José Olympio, 1979; 3a. ed., Jose Olympio,
1986, com o titulo de Hora Aberta.
Plural de Nuvens. Porto: Gota de Água, 1984;
2a. ed., Rio de Janeiro: José Olympio 1990.
Saciología Goiana. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira / INL, 1982: 3a. ed. Goiãnia: Conselho de
Cultura de Goiás, 1987.
Hora Aberta. (3a. ed. dos Poemas Reunidos).
Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. Prêmio Cassiano Ricardo do Clube
de Poesia de São Paulo (1987); Prêmio Machado de Assis (conjunto de
obras), da Academia Brasileira de Letras, em 1989; 4a. ed. Rio de
Janeiro: Lacerda Editores, 1999.
Falavra (Antologia Poética). Prefácio de
Arnaldo Saraiva. Lisboa: Dinalivros,1990. Autores
Brasileiros.
L ´Animal (Anthologie Poétique). Trad. De
Christine Choffey. Prefácio de Jean-Claude Elias. Paris: L
Harmattan, 1990. Poètes de Cinq Continente.
Nominais (Seleção de poemas de sintaxe
nominal e visual). Prefácio de João Ricardo Moderno. Vitória:
Nejarim, 1993.
Os Melhores Poemas de Gilberto Mendonça
Teles. Seleção e estudo de Luiz Busatto. São Paulo: Global,
1993. 2a. ed. Global, 1994.
& Cone de Sombras. São Paulo: Massao
Ohno, 1995.
Sonetos (Reunião). Prefácio do autor. Rio de
Janeiro: Edições Galo Branco, 1998.
Casa de Vidrio (Antología Poética). Trad. De
Gastón Figueira y Dardo Eyherabide. Prefácio de D. Angel Marcos de
Dios. Salamanca: Luso-Española de Ediciones, 1999.
Álibis.
Inédito.
Caixa de Fósforos (Poemas Dedicados).
Inédito.